Médicos Pelo Brasil

Ontem, no dia 1º de agosto de 2019, o ministro da saúde, juntamente com o presidente Jair Bolsonaro, fizeram o lançamento oficial do programa "Médicos Pelo Brasil", que irá substituir o então programa "Mais Médicos", criado em 2013, pelo governo Dilma Rousseff.

O programa mantem o objetivo basilar do anterior, consistindo em levar os médicos para o interior do país e para locais de difícil acesso e com condições de saúde e infra-estrutura precárias.

“O programa prevê a priorização da prestação de serviços médicos na atenção primária de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente em municípios pequenos e remotos do Brasil, locais de difícil provimento ou alta vulnerabilidade, além de aprimorar o modelo de atendimento médico federal", disse o porta voz do Palácio do Planalto Otávio Rêgo Barros, em entrevista concedida a jornalistas.

Uma grande novidade trazida pelo programa, é o regime de contratação dos profissionais médicos participantes. Estes são contratados pelo regime celetista, ou seja, da Consolidação das Lei Trabalhistas (CLT).

Outro ponto que também merece destaque, é a intenção do governo em estimular e intensificar a formação de médicos como especialistas em medicina de família e comunidade.

E como fica a situação dos cubanos?

Conforme já anunciado, antes mesmo do lançamento oficial do programa" Médicos Pelo Brasil ", o governo já havia anunciado o fim do acordo com o governo de Cuba. Assim, no novo programa para médicos, não há previsão para atuação de médicos cubanos no Brasil.

Entretanto, após o fim do acordo com Cuba, cerca de 1.8 mil médicos cubanos, ainda permanecem no Brasil.

Segundo o porta-voz do governo," A situação dos médicos cubanos está sendo analisada pelo ministério, buscando alternativas para o seu exercício profissional”.

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